[Ubuntu-l10n-ptbr] Opinião - Tradução do termo Ubuntu Software Center
Lucas Arruda
lucasarruda em gmail.com
Terça Outubro 6 15:13:35 BST 2009
2009/10/5 Fabio Bugnon <fbugnon em gmail.com>
> Lucas,
>
> obrigado por compartilhar seus pensamentos. Eu realmente não tenho
> certezas sobre essa questão, a ideia é colocar para discussão e se
> alguém tiver a resposta que nos mostre e explique porque, mas me parece
> correto defender a manutenção do Ubuntu.
>
> De fato o software é livre, o que quer dizer que a gente pode usar,
> mudar, redistribuir e até vender, desde que mantendo as liberdades da
> GPL. Mas aqui nosso trabalho, como tradutores, não é de modificar o
> software, mas simplesmente adequá-lo a um outro idioma. E isso, me
> parece, deve ser feito de forma fidedigna.
>
Tudo bem, é um ponto. Embora eu não acho que isso torne a tradução infiel.
Só uma curiosidade. A palavra tradutor vem de traidor, porque traduzindo
estamos
traindo o significado original. Isso é ruim quando a tradução é mal feita,
mas
é impossível obter o mesmo significado traduzindo. Acho que a fidelidade
aqui
deva ser ao significado e não ao Ubuntu. Estamos traduzindo apenas um
"atalho" ou nome de atalho para um programa com o objetivo de facilitar para
o usuário e não de deturpar o nome do Ubuntu/Canonical, de forma alguma.
>
> Se a comunidade não gostar do fato da Canonical/Ubuntu, por hipótese,
> começar a inserir logos em cada programa, haverá uma reação, eles que
> costumam ouvir seus usuários provavelmente vão voltar atrás. Mas
> imagina se o grupo de tradutores da língua X resolverem tirar todos os
> "Ubuntu" ou substitui-lo por um outro nome qualquer? O Ubuntu até
> autoriza isso, mas nesse caso deveria ser uma outra distro, com um nome
> diverso, "Ubuntu X Remix" por exemplo, como sugerido na Trademark Policy
> <http://www.ubuntu.com/aboutus/trademarkpolicy>.
>
Nenhum de nós esta incentivando ou fazendo isso...
> O caso Iceweasel/Firefox, até onde eu sei, a história é semelhante, mas
> um pouco diferente. O pessoal do Debian queria tirar um pedaço de
> software proprietário (talkback) contido no Firefox. Fizeram isso
> criando o tal fork (compilando da fonte) mas tiveram que mudar o nome
> porque a Mozilla, que tem a marca registrada do Firefox, não aceitou
> manter o uso do nome e dos logos com as modificações implementadas.
>
O problema é que a GNU Foundation achava que a Mozilla Foundation podia
vir com sacanagem. Até onde sei nunca ouve software proprietário e a única
coisa registrada é a marca Firefox. Isso foi um dos motivos de mudar o
nome.
Mas, por esse medo da GNU, ela criou uma alternativa de forma a preservar
o código e ter realmente uma alternativa.
> Mais ou menos como o caso do CentOS que pega a fonte da RedHat e faz
> compilação retirando todos os logos e referências às marcas, não?
>
Não sei opinar sobre esse caso pois desconheço
> Enfim, meu troco de 1 centavo :)
>
> Fabio
>
[]s
Lucas Arruda
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