[Ubuntu-BR] [OFF] Colocação
Paulo Correia
psctec em hotmail.com
Quarta Julho 3 09:52:09 UTC 2013
Pessoal,
Precisamos urgentemente de Órgão de Classe.
E de empresas que sigam alguma metodologia, ISO, ITIL e afins.
Pois hoje em dia a metodologia é a desorganização e bagunça.
O Sindicato não nos ajuda em nada, muito pelo contrário, por ele ser uma
empresa só pensa no lucro próprio.
As certificações ajudam, mas de nada adiantam se se decora o gabarito.
Já vi muita gente certificada que não sabe fazer na prática.
Em 03-07-2013 02:23, Thiago Nalli Valentim escreveu:
> O que falta hoje em dia não é mão de obra qualificada, e sim EMPRESA
> QUALIFICADA.
> Do que adianta Pedir um milhão de coisas, se a empresa não usa nem 10% do
> que pediu?
> Fora a desunião da Informática, hoje é sim um mercado já abarrotado de
> gente. empresas hoje não fazem como antigamente que davam testes, pedem
> apenas papel. Eu particularmente não curto certificações, mas pelo preço
> ela custa, chego a dizer que certificação só mostra quem tem dinheiro e não
> conhecimento. A LPI mesmo, é meio que prova decorada, dai o cara passa na
> LPI (Que já vi muitos onde trabalho) e na hora do Pega para Capar, o cara
> não sabe.
>
> Outros de TI só por que ganham mais, criticam os que ganham menos, dizem
> que eles ficam chorando e blá blá blá, ou seja, desunião, se acha no TOPO.
> Mas não é só em TI não, Basta ver os protestos de hoje, quem esta BEM
> critica os que estão lutando para mudar algo, pois estão BEM e logo, por
> que se importar com o vizinho?
>
> Como um colega aqui falou, ta Insatisfeito? Saia, Procure outro... Já
> escutei essa frase "várias" vezes, dai quando sai, fiquei desempregado,
> você vai nessa mesma pessoa e pede uma ajuda "para comprar pão" pois você
> não tem mais nada de dinheiro, essa mesma pessoa que te aconselhou diz
> "Você deveria ter ficado onde estava, ganhava pouco mais pelo menos tinha
> algo"
>
> Sinceramente? Não Trabalhe para empresas, seja seu patrão, não tenha pena e
> não confie em ninguém, pois ninguém terá pena de você, e se tiverem
> oportunidade, vão puxar seu tapete. Estude, porem, estude para você mesmo,
> e não para "mostrar papel a empresas" aprenda o que deseja, o que gosta e
> não o que pede as empresas, garanto que se dará muito melhor trabalhando
> por conta do que indo atrás dos que "outros" querem.
>
> Abs
>
>
>
>
> Em 2 de julho de 2013 18:02, Márcio H. Parreiras <mhp em mhp.eti.br> escreveu:
>
>> Gente, já que estamos em clima de manifestações, vou dar um pitaco:
>> protestem!
>> A coisa só começará a mudar quando todo mundo se unir e dizer não ao
>> trabalho escravo, se recusar a fazer freelance por qualquer merreca e virar
>> as costas para o cliente que quer que a gente solucione de graça o problema
>> dele (que é dele, não nosso). O que ninguém quer perceber (governo,
>> empregadores e clientes em geral) é que tudo e todos se tornaram
>> completamente dependentes de um mundo digital em vertiginosa evolução. Em
>> vista disso, para dar conta do recado, somos forçados a pesquisar e
>> aprender continuamente. Em troca de um punhado de moedas, precisamos
>> literalmente nos virar todos os dias e, com freqüencia, temos sob nossa
>> responsabilidade muito dinheiro, e até mesmo vidas. O dia em que os
>> profissionais de TI sérios resolverem fazer uma greve geral, ou então, como
>> sugeriu o colega Andre Cavalcante, mudarem de profissão, aí eu quero ver.
>> Aliás, voltando à sugestão do André, a poucos dias vi um anúncio de vaga,
>> aqui na minha cidade, para lavador de caminhões, com apenas seis meses de
>> experiência. Salário: R$ 1.800,00 iniciais na carteira, mais benefícios,
>> ajuda de custo, blá, blá, blá. Quase fui :-)
>>
>> No fundo, a maior parte da culpa pela situação é nossa, nos deixamos
>> rebaixar ao nível do moleque filho do vizinho, que mal sabe arrastar um
>> mouse no Ruindows, acha que é o papa da informática e formata micro por
>> vinte reais. Quando o cliente me procura desesperado, perdendo dinheiro,
>> porque um curioso, por pura falta de responsabilidade, ferrou o sistema,
>> danificou arquivos importantes, etc., eu vou ao delírio, cobro o olho da
>> cara para salvar o pescoço dele, e ainda tiro sarro :-D
>>
>> Desculpem, desabafei tambẽm :-)
>>
>>
>>
>> Em 2 de julho de 2013 17:37, Andre Cavalcante
>> <andredcavalcante em gmail.com>escreveu:
>>
>>> Desculpa me intrometer...
>>>
>>> Trabalho na área de tecnologia desde 1992.
>>> E sempre vi essa choradeira...
>>>
>>> Antes de me espezinharem, leiam o restante do email.
>>>
>>> Peguei todas as versões de DOS e Windows. Usava linux esporadicamente
>> desde
>>> 2000~2001.
>>> Passei a usar definitivamente o Linux, como meu 1º SO, desde 2007.
>>>
>>> O que mudou de lá prá cá?
>>>
>>> Simples: quando comecei qualquer micreiro que sabia basic ou pascal tava
>>> empregado!
>>> Qualquer um que mexesse um pouquinho no Access também.
>>> Hoje as coisas são diferentes: bons profissionais são aqueles que falam
>>> inglês fluentemente, tem bons conhecimento de meia dúzia de BDs
>> comerciais,
>>> e a mesma quantidade de linguagens de programação. Não se assustam nem
>> com
>>> a Web, nem com celulares.
>>>
>>> As exigências são muitas... Muitas mesmo. Brinco que a chamada de emprego
>>> para a área de tecnologia é como uma chamada para o Conselho Jedi! (os
>>> nerds vão entender a piada :-) )
>>>
>>> Agora, de todos os profissionais que conheci e que trabalhei, que *
>>> efetivamente* (não era só bla, bla bla) cuidavam do *centro nervoso* da
>>> empresa, ganhavam bem acima do meu salariozinho de programador Delphi...
>>> Até que um dia eu estava no centro nervoso de tudo, com responsabilidade
>> de
>>> verdade. Quando comecei, os caras queriam me pagar um pouco mais que eu
>>> ganhava. Resumo, fui embora. Soube que a empresa quebrou naquele mesmo
>> ano.
>>> Fui para outra empresa e nessa eu literalmente apaguei as luzes. (Eu e um
>>> colega fechamos os disjuntores da subestação e trancamos as portas da
>>> empresa, quando ela esteve a ponto de falir). A minha saída custou pra
>>> empresa 3 meses de salário integral e mais os 40% do fundo - fiquei 6
>> meses
>>> a procura de outro trabalho e ainda consegui manter a mim e a minha
>> família
>>> nesse tempo. Foi uma experiência verdadeiramente gratificante, e ganhava
>>> bem! Mas *efetivamente* estávamos no centro nervoso de tudo. Se
>> falhássemos
>>> a empresa quebrava por nossa culpa. Mas seguramos a barra. Na derrocada
>> das
>>> empresas .com e da teles em 2002, ela até resistiu, mas em 2003, quase
>>> fechou. Hoje ainda atua e é uma grande empresa novamente.
>>>
>>> Cara! Se estás descontente, nem adianta greve - é uma questão de
>>> consciência. FUJA daí! Procure algo melhor. Abra a sua própria empresa.
>> Sei
>>> lá, se vira. A tecnologia é reconhecida pela revolução das ideais. Faça a
>>> sua!
>>>
>>> E parem com essa choradeira de salário - isso enche o saco e não resolve.
>>> Tá insatisfeito, pede demissão! Pior é ficar o tempo todo do mesmo jeito.
>>> Ah! mas se eu sair daqui vou acabar recebendo um salário menor. Será
>> mesmo?
>>> Não confia no teu taco? Não eras o bam-bam-bam? Então mostra! Se não és
>>> assim tão *bão* então fica quietinho no teu canto antes que o patrão
>> saiba
>>> disso e te demita!
>>>
>>> Hoje olho para muitos amigos meus que mal ganham um salário de técnico -
>>> ficaram parados no tempo. Eu fui em frente e hoje tenho um doutorado.
>> Não é
>>> fácil, mas recompensador. E muitas noites sem dormir pra fazer aquele
>>> "bendito" programa funcionar... (quem é programador sabe o que tô
>> falando,
>>> hihihi).
>>>
>>> Bom, vou ficando por aqui, o email tá longo e já virou um desabafo.
>>>
>>> Abraços
>>>
>>> André
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