[Ubuntu-BR] Ubuntu Unity: (des)unindo uma comunidade
hamacker
sirhamacker em gmail.com
Domingo Setembro 11 01:42:20 UTC 2011
Eu tive problemas de renderização no 11.04 com placa ATI.
Também tive problemas com o comportamento de janelas, as toolbox como as do
LibreOffice não "dockavam" mais nos paineis laterais. As janelas encostarem
nas laterais e serem maximizadas causam uma aberração com o Gimp.
A sensação de saber o que precisa ser feito, mas não conseguir encontrar um
aplicativo é frustante, acrescentar um menu classico por contexto da maneira
antiga não iria arrancar nenhum pedaço, me lembro muito bem de usar a
interface classica para acender a aplicativos de configuração de hardware,
insisti muito no Unity antes de tentar essa opção.
Acho que os evangelizadores do Unity poderiam reconhecer que há problemas
reais.
Se o 11.10 resolver estes problemas há uma possibilidade de adoção sem
reclamar, caso contrário não é preconceito ou pessoas que não gostam de
inovações.
Em 10 de setembro de 2011 00:19, Celio Silva
<celiosidneisilva em gmail.com>escreveu:
> Enviado para você por Celio Silva através do Google Reader: Ubuntu
> Unity: (des)unindo uma comunidade via Orgulho Geek de Kadu em 09/09/11
>
> Durante muitos anos, as interfaces que vinham nas distros Linux eram um
> pouco mais pobres que as de outros sistemas não-livres. Muito se
> reclamava da “feiura” do sistema, mas pouco se fazia para melhorá-la.
> As coisas ficavam mesmo nas mãos de usuários que criavam
> “customizações” de seus Desktops e compartilhavam em sites como
> GNOME-look.org e KDE-Look.org.
>
> Aí, veio o time do KDE e mudou toda a interface, adicionou um renovado
> framework e voilá! Boa parte da comnunidade ficou, desculpem o modos,
> “putinha”, e se virou contra o KDE 4. A Canonical, que desde o começo
> com o Ubuntu usava o GNOME, tinha certos problemas com a fundação
> GNOME, pois tinha ideias que considerava legais, mas a galera do GNOME
> não achava e não aceitava implementá-las. Daí, surgiu uma diferença no
> GNOME que vinha no Ubuntu e daí, começou a brotar uma nova interface: O
> Unity.
>
>
>
> O Unity veio bem em tempos de lançamento de uma nova versão do GNOME,
> com interface remodelada, novos efeitos firulas, mas a Canonical já
> tinha decidido implementar o Unity em sua distro padrão e então começou
> um “mimimi” na comunidade Linux: aqueles que não aceitam mudanças
> ficaram furiosos com a nova interface, e queriam que o Ubuntu
> continuasse com a mesma interface de um sistema de dez anos atrás.
>
> O Ubuntu está bonito, está funcional e está cada dia mais completo, mas
> há um detalhe que as pessoas que não gostam de mudanças tem que colocar
> na cabeça: o Linux é livre, o Ubuntu é livre. Se você não gosta de
> inovação (e pode ter certeza, se você gosta de usar sempre a última
> versão do sistema, A INOVAÇÃO SERÁ TESTADA EM VOCÊ!), pode continuar a
> usar as versões mais antigas do Ubuntu, como a LTS (Long Term Support)
> 10.04, ou a última com o ambiente padrão do GNOME 2, o Meverick Meerkat
> 10.10 (que é muito estável, por sinal).
>
>
>
> Dizer que o Unity reduz a produtividade é uma grande desculpa
> esfarrapada. Existem diversas teclas de atalho para facilitar a
> utilização do sistema. Este texto, por exemplo, para ser escrito no
> Writer, foi preciso pressionar a WinKey (Super, para os
> “evangelizados”) e digitar “writer”, pressionar Enter e pronto. O
> editor de textos já estava aberto. Muito mais rápido que ir em
> Aplicativos > Escritório > LibreOffice Writer, não é mesmo?
>
>
>
> Li um comentário em um site português de tecnologia, que quem “manda é
> o cliente. Se o cliente não gostou do produto, a empresa deve retornar
> à versão antiga, ou ela não respeita o cliente”. Não é assim. Isso, às
> vezes significaria que a empresa teria de se ater ao que os clientes
> “conservadores” querem e parar a inovação. Isso é “uma faca de dois
> legumes”.
>
> Existem opções para quem não gostou do Unity. Manter uma versão mais
> antiga, migrar para outra distro, usar um comando “fallback”. De todas
> elas, pode ter certeza de uma coisa: você continua sendo livre para
> escolher, livre para discordar, mas não é livre para barrar o progresso
> e a inovação.
>
> Filed under: Hardware & Software Tagged: Gnome, Open Source, Ubuntu,
> Unity
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