[Ubuntu-BR] Puxão de orelha

Salles salles.web em gmail.com
Quinta Junho 26 14:32:52 UTC 2008


Onilton,

Você colocou a questão no ponto exato que deveria sê-lo.

A idéia é essa, criar um LiveCD que permita a instalação personalizada
dos acessórios e mais amigável na detecção de hards mais antigos.
Não seria exagerar a ponto de querer uma instalação com 32Mb de RAM, mas
permitir a instalação mais simples com 128Mb, mouses seriais, monitores
e placas de vídeo obsoletos (vamos assim dizer).
Isto seria uma forma de divulgar e implantar ainda mais o Linux em uma
grande fatia populacional que pode e deve ser inclusa.
Se "criarmos" e "educarmos" um Linux User. teremos mais adeptos, mais
divulgadores, mais desenvolvedores, mais e mais e mais. Isto é
ideologia. 
Se podemos disponibilizar um sistema customizável para qualquer usuário,
estaremos com a massa. É só cozinhar e servir.

Valeu, é isso.

Salles (Nethell)


Em Qui, 2008-06-26 às 09:48 -0400, Onilton Maciel escreveu:
> Eu ainda queria um resposta da Jenny Horta.
> 
> Tenho alguma convicção que sabendo exatamente o que foi o problema dela,
> possamos ajudar adaptando o ubuntu para máquinas antigas, tirando alguns
> módulos, programas e pacotes, e evitando uma mudança drástica.
> 
> Talvez possamos até ajudar na criação de um Live CD personalizado, e eu
> estaria até disposto a ajudar dado a importância disso.
> 
> Sou contra a idéia de que o ubuntu é ruim, pesado e pronto. Acho que isso dá
> para ser ajustado conforme a necessidade. O ubuntu é muito bom em relação a
> facilidade para o usuário, e é legal aproveitar essas vantagens que ele tem.
> 
> 
> 
> 
> 2008/6/26 Salles <salles.web em gmail.com>:
> 
> > Prezado André,
> >
> > Não discordo de seu pensamento em relação ao mercado de trabalho. Mas a
> > "inclusão" em sí com base no proposto é válida em termos educacionais,
> > com certeza.
> > Não garantiremos que os menos favorecidos alcançarão bons níveis
> > sociais, bons empregos - mas poderão adquirir mais cultura.
> > No mínimo, aprenderão a digitar, a pesquisar, a entender e se atualizar.
> > Para quem nada tem, isto é muito mais que a vida lhes proporciona.
> > Além disto, é um incentivo que os levará a "procurar" ser mais do que
> > são.
> >
> > Não será um destes estudantes que cursará engenharia, medicina ou
> > odontologia numa UFRJ, mesmo que tenha evoluído didáticamente para isto:
> > Ele não poderá "bancar" os materiais seu curso e sairá da faculdade,
> > infelizmente.
> > Mas ele poderá concorrer a um cargo de escritório que lhe permitirá
> > pagar cursinhos baratos que lhe abrirão novas oportunidades. Ele ainda
> > pode estudar outras linguagens on-line, aumentando-lhe as perspectivas
> > de melhores empregos.
> >
> > Se alguém só tiver uma panela, fogo e água, dê-lhe alguns legumes e
> > hortaliças que sobraram em sua dispensa e ele fará uma sopa. Ensine que
> > nas feiras livres ele obterá sobras destes alimentos que são descartados
> > pelos feirantes, ele aprenderá a ser independente e buscará seu próprio
> > alimento.
> >
> > A idéia proposta não é retroagir, é adaptar. O resto fica por conta da
> > perseverança e criatividade de cada um. Como disse anteriormente, temos
> > que dar um "empurrão".
> >
> > Abraços, mano.
> >
> > Salles (Nethell)
> >
> >
> > --
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