[Ubuntu-BR] (OT) - linux deve royalties a microsoft???

roberto.blatt em gmail.com roberto.blatt em gmail.com
Quinta Novembro 23 00:51:56 UTC 2006


O conceito de liberdade parece bem definido nos 4 pontos, mas as vezes a
idéia extrapola e parece referir-se a liberalismo de mercado. Se é isso,
tudo bem, mas é preciso então saber que é isso.

2006/11/22, Olival Júnior <olival.junior em gmail.com>:
>
>
> Em 22/11/2006, às 22:28, Álvaro Justen [Turicas] escreveu:
>
> >
> > 1) Acredito que alguns softwares livres possam SIM estar infringindo
> > patentes de software da Microsoft nos EUA [nos EUA, não aqui no
> > Brasil!].
> > O problema NÃO se trata de COPIAR CÓDIGO da Microsoft, e sim de
> > IMPLEMENTAR IDÉIAS PATENTEADAS POR ELA.
> > Por exemplo: como muitos sabem, a Microsoft patenteou o clique duplo
> > nos EUA. Então, nos EUA [e apenas lá], QUALQUER OUTRO software que
> > tenha a mesma funcionalidade que essa patente descreve [no caso, o
> > clique duplo] terá que pagar royalties à Microsoft.
> > Repito: ninguém copia código-fonte da Microsoft [até porque não
> > acredito que queiram fazer isso :-P], o que Ballmer argumentou foi que
> > softwares livres implementaram funcionalidades que foram patenteadas
> > pela Microsoft [nos EUA].
> > Se a Microsoft, LÁ NOS EUA, quiser processar o pessoal do Gnome por
> > ele ter a funcionalidade de "clique duplo", acredito que eles
> > consigam.
>
> Primeiro, não foi propriamente o "clique duplo". Tá mais pra clique
> em dispositivos touchscreen (eu li a patente na época da notícia, mas
> faz tempo . . .).
>
> Segundo, a questão aí é q vc está assumindo q essas patentes são
> válidas em um "court test". Na verdade, boa parte dessas patentes cai
> por "prior art" a primeira vez q alguém resolver desafiá-las em um
> tribunal. Por isso mesmo a MS não sai processando ninguém por isso.
> Na verdade, eu diria até q é um movimento defensivo, já q ela
> respondia ano passado a 35 (TRINTA E CINCO) processos por violação de
> propriedade intelectual de softwares de terceiros (incluindo a famosa
> questão da EOLAS, q fez a MS pagar à empresa mais ou menos o q pagou
> agora à Novell).
>
> Assim, se a MS quiser processar o GNOME por "clique duplo", ela corre
> um sério risco de ter a patente invalidada pelos tribunais. E ninguém
> paga royalties à MS por isso.
>
>
> >
> > 2) O Linux PODE SIM ser VENDIDO! Ele está sob GPL e, como qualquer
> > outro software livre, alguém pode gravá-lo em um CD e vendê-lo.
> > Repetindo o que Richard Stallman sempre diz: Software livre não é
> > questão de cerveja grátis, e sim de liberdade. Se alguma empresa
> > quiser cobrar para distribuir o Linux [sim, o Linux, APENAS o kernel
> > de um sistema Unix-Like], ela PODERÁ SIM fazer isso, pois Linux é um
> > software livre como qualquer outro. Se as distribuições GNU/Linux
> > podem ter preços [e elas são, em quase - quase - sua totalidade,
> > feitas de software livre], por que o Linux não poderia ter preço?
> > Posso gravar CDs do Debian ou Ubuntu e cobrar R$10,00 por cada CD
> > desse, assim como posso gravar um outro CD contendo o binário do Linux
> > para i386 e cobrar mais R$10,00 por esse outro CD - e eu não estaria
> > violando as licenças desses softwares ao fazre isso! :-)
>
> A rigor, vc está vendendo o "serviço de distribuição", isto é, o
> esforço de queimar os CDs e entregá-los ao comprador. O q a GPL
> impede é q vc cobre pelo código do Linux em si, pois o q vc pode
> cobrar é, digamos, as horas q vc gastou produzindo um patch.
> Diferença sutil. :-)
>
> [ ]s,
>
> olival.junior
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Eis meu diário de leitura:

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o livro do momento é "Humano, Demasiado Humano",
do Nietzsche. Se você se interessa dê uma olhada
nos aforismas que selecionei e apresente suas
interpretações.



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