[Ubuntu-BR] off topic - urnas

João Santana joao.abo.santana em gmail.com
Sexta Outubro 12 15:34:08 UTC 2012


Em 10 de outubro de 2012 07:47, Ávila . <genin100 em gmail.com> escreveu:

> Em 10 de outubro de 2012 07:04, Edgar Wascch <wascch em gmail.com> escreveu:
>
> > Nada (em informática) é seguro 100%
> > Simplesmente ainda não descobriram nada (pelo menos nada divulgado)
> ainda.
> >
>
> Ainda não descobriram porque não tem como provar. O sistema em si não
> permite  a recontagem de uma urna.
> Se não tem como recontar os votos nos resta acreditar no arquivo salvo na
> memoria flash e no BU.
>
>
> > Mas, pelo processo, torna seguro, como?
> >
>
> Discordo
>
>
> > 1.) A maquina não acessa a internet;
> >
>
> Sim
>
> 2.a) Salva num tipo de disquete (acho que deve ser cartão de memória);
> >
>
> Atualmente é uma memoria flash.
>
> 2.b) Este disco é levado aos TRE das cidades;
> >
>
> Sim
>
> 3.) Ninguém conhece o hardware do equipamento, então não tem como acessar
> > adivinhando;
> >
>
> Discordo. Aqui em minha cidade o presidente da seção tem acesso a urna 2
> (dois) dias antes da eleição para levar ela para casa e a guarda-lá até o
> dia da eleição. ( E fazer o que bem entender com ela, e se tiver
> conhecimento pode sim inserir um código malicioso nela)
>

Então tem algo errado em o presidente de seção levar a urna para casa *em
sua cidade*.
Sou mesário voluntário (já fui tudo, de suplente a presidente) e o que é
instruído e feito é as urnas ficarem nas seções eleitorais sob a guarda da
polícia militar e acesso dos servidores do Tribunal Eleitoral até ao dia da
votação, quando então o presidente de seção tem acesso ao equipamento, sob
supervisão de um servidor, para montar a cabina de votação, emitir a
zerésima e confirmar o funcionamento da urna.
Depois disso, ninguém tem mais acesso ao equipamento, nem o presidente, a
menos que a urna apresente defeito; existe todo um protocolo para se
verificar o que está acontecendo durante a votação e só em último caso, com
a presença do coordenador de zona eleitoral, é que a urna é retirada de
seção e trocada por um servidor.


>
> 4.) Os dados (votos) são armazenados no equipamento e nestes "disquetes",
> > mesmo que alguém consiga mexer nos "disquetes", tem os dados no
> equipamento
> > para comparar.
> >
>
> Mas aí é que tá o erro do sistema, não tem como saber se o voto do eleitor
> foi mesmo para o candidato escolhido. pode aparecer na tela o candidato mas
> na hora de gravar na memoria ele gravou outra informação.
>
> 5.) A criptografia utilizada deve ser grande pelo processo de gravação nos
> > "disquetes" ser um pouco demorado.
> >
> > 6.) etc. etc. etc... mas nada é 100%
> >
> > minha opinião apenas....
> >
>
> Acho ultrapassado o modelo brasileiro
> --
> Ávila
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Com meus melhores cumprimentos,

João Santana
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