[Ubuntu-BR] OT : estatistica muito interessante

Andre Cavalcante andre.d.cavalcante em gmail.com
Sexta Setembro 30 14:46:00 UTC 2011


Em 30 de setembro de 2011 03:04, Ronan Lucio <ronanlucio em gmail.com>escreveu:

> @Andre,
>
> A questão do NAT não tem nada haver cara. O NAT faz o seu trabalho
> certinho.
>

Não necessariamente. Se você além do NAT tem filtros na rede, ele mexe sim
no cabeçalho. Já passei por situações dessas...
Mas, sim, não é somente NAT, e sim, coloquei só para ilustrar que as coisas
de estatística por navegação não são tão lineares quanto se pensa.


>
> Por exemplo: Mesmo embaixo de NAT você acessa o Gmail ou qualquer ambiente
> restrito, e nenhum usuário da mesma rede pega a sua sessão.
>

Também não necessariamente. E não pelo NAT, mas a gente não pega a conta do
Gmail de outrem por restrições no código da página e da sessão por usuário
dentro do próprio gmail, que é suficientemente esperto para diferenciar os
usuários por vários métodos, incluindo uma chave que é criada por sessão. Se
não fosse essas artimanhas, seria difícil o gmail perceber quem é quem
debaixo da mesma rede. Mas isso é solução que já existe a anos, nenhuma
novidade. Quando comecei na Internet a gente tinha que buscar IP em uma
lista impressa pela rede nacional de pacotes. Naquela época, se você criasse
qualquer coisa que mudava a porta, já era! Hoje funfa, como se diz,
"bunitinho".


E a sua sessão e os cookies da sua máquina são controlados pelo mesmo
> cabeçalho HTTP.
>

Yes,



> A parte das informações utilizadas para este fim são client-side e não
> server-side.
>

Yes, e é por isso que o gmail diferencia. Boa parte dessas informações são
enviadas de cá prá lá e vice-versa para  que o gmail não se perca (incluindo
uma chave que é gerada no início de cada sessão e mais um bocado de outras
maracutais. Se eu simplesmente tiver um lab numa Universidade em que os
computadores acessam via um servidor Windows (coisa bem normal),
independente do cliente, é provável que, quando em navegação o servidor
internet veja aquele servidor Windows como fonte e não o cliente (a não ser
é claro que chafurde nos cabeçalhos HTTP para diferenciar qual e qual, criar
sessão e por aí vai.


> Quanto à questão do Android e outros dispositivos, sim, são coisas
> distintas.
> Uma coisa é uma estatística de navegação, outra coisa é uma estatísticas de
> dispositivos.
>

Por isso que disse que 1% de Linux é vergonha pra ele$. E mesmo assim duvido
que seja somente 1% a navegação em si.


>
> Na estatísticas de navegação o percentual vale apenas para isso, navegação.
> Se não está acusando Linux para estes dispositivos é sinal que a navegação
> nestes sites, acontece realmente pouco a partir destes dispositivos.
> E na estatísticas do Google Analytics, os dispositivos Android são
> mostrados
> separadamente.
> Acho até natural, apesar de vários dispositivos usarem kernel Linux, pra
> mim, Desktops e Celulares são coisas diferentes.
> Da mesma forma que as estatísticas dos Mac's aparecem separadas do BSD,
> apesar de o Mac ter sido construído em cima de BSD.
>
Mas com certeza, são coisas distintas: Uma coisa é uma estatísticas de
> navegação, outra coisa é uma estatísticas de dispositivos.
>
> O Linux ter 1% de utilização em navegação não quer dizer que apenas 1% dos
> dispositivos sejam Linux, até porque sabemos que em servidores este
> percentual é bem diferente.
>

Concordo. Então porque é que ELE$ vendem a ideia de que o marketshare do
Linux é menos de 1%? É claro que é mais.. Mais uma vez tão usando
estatísticas erradas para as coisas igualmente erradas e não creio que seja
por ignorância!


>
> Apenas por curiosidade, acessando o Analytics do site do hotel:
> - Windows = 94,74%
> - Linux = 1,58%
> - Macintosh = 1,40%
> - iPad = 1,05%
> - iPhone = 0,53%
> - Android = 0,35%
> - Nokia = 0,35%
>
>
Gosto da forma que o Google separa estas informações porque deixa claro
> algumas coisas como:
> - Usuários de iPhone navegam mais (pelo celular) do que usuário de Android
> - Usuários de iPad navegam mais do que usuários de iPhone
> - Mostra que o iPad está tomando espaço muito rápido. Já pode ser
> considerado igual ou mais importante que os celulares, para efeito de
> navegação.
>
> E novamente, isso não nada haver com NAT.
> Não é porque o cara está navegando com iPad embaixo de NAT que o NAT vai
> trocar os cabeçalhos HTTP com o de outro usuários Windows que esteja
> embaixo
> da mesma rede.
>
> Espero ter ajudado,
>

E como!


> []s
> Ronan
>
>
Abraços

André Cavalcante
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