[Ubuntu-BR] Lançada Edição 30 da Revista Espírito Livre
Albino Biasutti Neto
biasuttin em gmail.com
Terça Outubro 11 10:51:05 UTC 2011
Certificação na área de TI é um tema que divide opiniões. Muitos pensam que
sem ela, o profissional não é especialista em algo que ele diz ser. Outros
pensam que sem ela, o indivíduo nem profissional é. Existem ainda aqueles
que pensam exatamente o oposto: que a certificação é algo que agrega valor
ao profissional, e não o transforma em um. Neste cenário, a certificação
acrescentaria ao profissional, conhecimento que ele, de alguma forma, já
tem. Seria um item agregador, certificador, e não criador de conhecimento.
Seja como for, a certificação é, e até onde consigo enxergar, será, motivo
de divisão de opiniões, por se tratar de algo que é mantido, pelo menos em
tese, pelo mercado, por empresas e/ou instituições. Isto faz com que muitos
simplesmente torçam o nariz quando tem que pensar em buscar um documento que
ateste a sua competência em algo. Muitos preferem o campo acadêmico,
buscando o bacharelado, especializações, mestrado e doutorado. Entendo que
cada uma das duas opções, a certificação ou uma especialização/MBA, são uma
escolha do usuário, e também do mercado. Vai depender basicamente do que o
indivídio deseja alcançar.
Para ilustrar este cenário de certificações, conversamos com diversos
entendidos no assunto. William Telles é um grande colaborador da revista e
nesta ocasião, está em uma entrevista comentando sobre a certificação CDFI,
criada por sua empresa, e reconhecida internacionalmente. A CDFI é uma
certificação destinada a peritos forenses e outros profissionais que desejam
trabalhar nesta área, que inclusive, está em grande ascensão devido aos
diversos crimes que recentemente são relatados. Além disso, outros artigos
deixam claro que existem certificações para todos os gostos: ambientes de
segurança, perícia forense, banco de dados, servidores, sistemas
operacionais, etc. E em meio a tantas certificações, talvez a LPI seja uma
das, senão a mais procurada entre profissionais que estão envolvidos com
software livre e/ou código aberto. Reconhecida internacionalmente, ela tende
a ser neutra quanto a distribuições GNU/Linux, o que pelo menos em tese,
mostra que não é destinada a um produto único e específico. A edição também
conta com participação internacional: o chileno Anibal Eduardo Campos Veloz
apresenta soluções para pesquisa, no campo acadêmico.
Fabrício Araújo finaliza sua série de artigos sobre LTSP enquanto Aprígio
Simões nos apresenta um panorama bastante amplo sobre o Samba no Ubuntu.
Gustavo Freitas fala do Google+, a nova aposta da gigante Google no que se
refere a redes sociais. Fabrício Basto fala sobre um tema recorrente no que
se refere a empresas: a governança de TI.
Muitos outros colaboradores participaram ativamente em suas áreas de
atuação. A todos estes, o nosso muito obrigado.
Assim como nas edições anterores, a edição de setembro tem sua coluna
regular sobre LibreOffice, com o apoio de Eliane Domingos e outros membros
da Comunidade LibreOffice. Vale lembrar que no próximo dia 17, a Revista
Espírito Livre será tema de uma palestra no SINDPD-RJ, ministrada também por
Eliane Domingos. Quem quiser e puder participar, não perca.
Acreditamos que o conhecimento pode e deve ser construído colaborativamente,
e é por isso que continuamos a convidar leitores e demais interessados a
contribuir com a publicação, escrevendo, traduzindo, doando, enviando
notícias, patrocinando, enfim, da forma que achar necessário. Contamos com
você, leitor.
Nota de lançamento e download: http://va.mu/IHWd
Abraços,
Albino Biasutti Neto
www.tux-es.org
www.binoinformatica.com
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