[Ubuntu-BR] Vírus no Linux??

Silas Ribas Martins silasrm em gmail.com
Quinta Fevereiro 25 03:33:15 UTC 2010


Salve,

Um dos fatos de ter antivirus para linux é: se um arquivo está contaminado,
no linux nao tera efeito, mas se voce passar para um windows ou mac vai ter
efeito. Voce precisa de um antivirus para conter a propagação/disseminação
do mesmo.

Recebe o arquivo, verifica e limpa, e dai repassa. Sem propagação da peste,
você não é infectado e nem ajuda a infectar os outros.

Por que os Webmails passam antivirus? Provavelmente estão rodando sobre
linux, mas se voce baixar com virus num windows, ja era.

Alem de outras coisas. Linux pode conter o estrago dos virus mas e
vuneravel. Se fizer um virus que na inicializacao sempre de um:
 rm -rf $HOME;

Voce simplesmente vai ta com problemas se voce guarda muita coisa na sua
$HOME e ainda vai perder varias configuracoes, pois na sua $HOME tem N
pastas ocutas com configuracoes de quase tudo para o seu usuario.

Entao pare com essa visao de que USO LINUX, NAO SOU VUNERAVEL.

Cuidados com as permissoes, 'rm -rf' varrendo todos os diretorios vao pegar
os que voce tem permissao total e vai pra o beleleu.

2010/2/25 Robson Dantas <aguiar.rd em gmail.com>

> Ótima informação, eu só não entendo o "por que" que algumas empresas criam
> anti-virus para Linux. Acho que seja para remoção de vírus em outras
> plataformas e não para o Linux em si.
> Vou aproveitar este texto e pesquisar mais na internet e colocar num
> programinha para ficar no meu LiveCD que estou criando. O povo deve saber
> sobre a segurança do sistema.
>
> Grato
>
> Em 24 de fevereiro de 2010 23:07, Darlan Dapper
> <darlan.dapper em gmail.com>escreveu:
>
> >  Vírus no Linux?
> > Vida curta e difícilDerivado para o Português por
> > Pedro A. D. Rezende
> > <http://librenix.com/?inode=21>do artigo
> > <http://librenix.com/?inode=21>publicado em Librenix por
> > Ray Yargin
> >
> > Agosto de 2006
> >
> > ------------------------------
> > Por que é que vírus de Linux não é mais do que um assunto para rodas de
> > ciberpapo?  Por que é que os vírus para Linux não nos afetam do jeito que
> > os
> > vírus para produtos Microsoft afetam, a usuários do Windows em
> particular,
> > e
> > aos cibernautas em geral?
> >
> > Existem várias razões porque o assunto vírus-de-Linux é abobrinha. Quase
> > todas elas já familiares para quem usa o kernel, quase todas elas ainda
> > desprezadas por quem gosta de ser enganado (tagarelando abobrinhas tipo
>> > menos atacado porque é menos usado"). Mas há uma razão, muito importante,
> > que estudiosos da evolução biológica podem apreciar. Antes, porém,
> devemos
> > saber porque o Linux não dá mole para vírus.
> >
> > Para que um vírus infecte um programa executável num sistema com
> > kernelLinux, numa distro GNU/Linux (Debian, Slackware, RedHat, Suse,
> > Ubuntu,
> > Kurumin, Mandriva, etc.) por exemplo, o executável precisa estar em
> arquivo
> > com permissão de escrita para o usuário que esteja ativando o vírus. Tal
> > situação é incomum. Numa instalação desktop, via de regra os arquivos
> > executáveis têm como dono (owner) o administrador do sistema (root), e
> > rodam
> > em processo de usuário comum. Ou seja, a partir de uma conta
> > não-privilegiada.
> >
> > Além do que, quanto menos experiente for o usuário, menos provável que
> > tenha
> > ele mesmo feito a instalação do executável, e portanto, que seja o owner
> do
> > arquivo correspondente. Assim, os usuários de Linux que menos entendem
> dos
> > perigos de infecção viral são os que têm pastas pessoais (diretório home)
> > menos férteis para isso.
> >
> > Prosseguindo, ainda que um vírus consiga infectar um programa executável,
> > sua missão de proliferar-se esbarra em dificuldades das quais os limites
> > nas
> > permissões do dono do arquivo infectado são apenas o começo (para
> neófitos,
> > em sistemas com um só usuário, esses limites podem desaparecer se a conta
> > root
> > for usada descuidadamente). As dificuldades continuam nos programas para
> > conectividade, por serem esses no Linux construídos conservadoramente,
> sem
> > os recursos de macros em alto nível que têm permitido, por exemplo, a
> > recentes vírus de Windows propagarem-se tão rapidamente.
> >
> > Esse conservadorismo não é uma característica do Linux, mas reflete
> > diretamente importantes diferenças na base de usuários de plataformas
> > livres
> > e proprietárias. Diferenças na forma como essas bases atuam no processo
> de
> > desenvolvimento, e na forma como a robustez e a popularidade dos
> programas
> > é
> > afetada por essa atuação, através dos respectivos modelos de licença e de
> > negócio. Na forma, por exemplo, em que vacinas atuam. As lições
> aprendidas
> > pela observação do que acontece no outro modelo servem, no modelo
> > colaborativo, para vacinar não o software em si, mas o processo e a
> > estratégia de desenvolvimento dos softwares livres, livres inclusive das
> > estratégias de negócio de interessados que lhes sejam confiltantes.
> >
> > Aplicativos e sistemas baseados em Linux são quase todos de código fonte
> > aberto. Devido à quase totalidade desse mercado estar acostumado à
> > disponibilidade do código-fonte, produtos distribuídos apenas em formato
> > executável são ali raros, e encontram mais dificuldade para firmar
> > presença.
> > Isso tem dois efeitos no ecosistema viral, se considerarmos que a
> > propagação
> > ocorre em formato executável. Primeiro, programas com código fonte aberto
> > são lugares difíceis para vírus se esconderem. Segundo, a (re)instalação
> > por
> > compilação do código-fonte corta completamente um dos principais vetores
> de
> > propagação dos vírus.
> >
> > Cada um desses obstáculos representa uma barreira significativa. Porém, é
> > quando essas barreiras atuam em conjunto que a vida do vírus se complica.
> > Um
> > vírus de computador, da mesma forma que o biológico, precisa de uma taxa
> de
> > reprodução maior do que a taxa de erradicação (morte), para se
> proliferar.
> > Na plataforma Linux, cada um desses obstáculos reduz significativamente a
> > taxa de reprodução. E se a taxa de reprodução cai abaixo do nível
> > necessário
> > para substituir a população erradicada, o vírus está condenado à
> extinção,
> > nesse ambiente -- mesmo antes das notícias alarmistas sobre o potencial
> de
> > dano às vítimas.
> >
> > A razão pela qual nunca vimos uma epidemia de verdade com vírus de Linux
> é
> > simplesmente porque nenhum vírus conseguiu, até hoje, prosperar no
> ambiente
> > que o Linux propicia. Os que já surgiram com esse alvo não são mais do
> que
> > curiosidades técnicas (Staog foi o primeiro deles, e o único observado à
> > solta, até 2005, foi o Bliss<
> > http://math-www.uni-paderborn.de/%7Eaxel/bliss/>).
> > A realidade é que não existe vírus viável para Linux.
> >
> > Isso, é claro, não significa que nunca possa haver uma epidemia viral
> > envolvendo o Linux. Por outro lado, isso significa que o vírus precisaria
> > ser muito inovador e bem arquitetado para ter sucesso prosperando nesse
> > ecosistema (do Linux), que é hostil para código furtivo. E também, que
> > outros especialistas possam entender a questão de maneira diferente (para
> > outra perspectiva sobre o tema, tente esse
> > artigo<http://freshmeat.net/news/2000/06/10/960695940.html>
> > ).
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