[Ubuntu-BR] RES: Linux - Atingimos 1%

Marcos Dionísio Ribeiro do Nascimento marcos em virtual.ufc.br
Terça Maio 5 17:30:54 UTC 2009


Concordo com Luciano, Marcelo e Daniel.
Isso nos mostra que devemos traçar metas para aumentar a quantidade de
usuários de linux, certamente isso passa pela humildade de reconhecer nossos
acertos e erros, pontos positivos e negativos. E investir nos negativos.

Creio que devemos investir exactamente no maior setor do mercado, que é o
usuário comum, a garotada e as pessoas que só usam SO para navegar, digitar
texto, assistir vídeos e, falar ao msn e afins.

Esses usuários têm grandes problemas em comum(em Windows):

   - Ataques de virus, malware e todas as milhares de outras evas daninhas;
   - Windows pirateado e toda o resto da família(office).
   - Antivírus pirateado ou freeware pouco eficientes.
   - Dificuldade de instalar programas para assistir e gravar vídeos.

E o Ubuntu tem tudo para ser o sistema operacional deste público. Temos que
conquistar exatamente o público mais jovem pois eles são menos resistentes a
mudança. E estam doidos para não ter vírus, abra todos os arquivos de vídeo
e musica com um único programa e gravá-los com muita facilidade.

Que acham?

Atenciosamente
------------------------------------------------------
Marcos Dionísio Ribeiro do Nascimento
Universidade FederaI do Ceará
Instituto UFC-Virtual - Escola de Gestores
http://moodle.mec.gov.br
(85) 3366-9509 ramal 23
(85) 8816-5337


2009/5/5 Marcelo Silva <marcvan em ig.com.br>

> Concordo com você Luciano...
>
> Também preciso de programas que ainda só rodam no Windows... PhotoShop,
> DreanWeaver, Flash MX, Corel Draw  etc...
> Wine... puxa... ele é muito bom, mas pra uso em produção... fica
> inviável...
> e outra... se for pra usar Dreanweaver, Photoshop etc no Wine, pra que vou
> instalar Linux???
>
> Quando estou no Linux sempre tento usar o Gimp... mas não vai... a produção
> não é a mesma, os colegas deveriam "imitar" os softwares existentes no
> mercado pra não termos que aprender tudo denovo... mas acho que não é tão
> simples assim... por questões de direitos autorais também.
> Pra você ver... o Linux não pode usar fontes "pixeladas" porque o método de
> pixel foi patenteado, pode?
> Pois é... os governos mundiais (mais dos USA) deram direitos de tudo quanto
> é tipo aos empresários e agora pra tirar não é facil.
>
> Mas pelo que vejo o Linux está igual aos mineiros, "comendo pelas
> beiradas".
>
> Quando comecei com o Linux, não achei que iria ter um pacote Office com a
> qualidade do BrOffice (só uso ele tanto no win como linux) e outros que
> estão muito bons.
> Então o jeito é ir acompanhando a evolução do Linux, mas fazendo nossa
> parte, digo, usando ele e divulgando principalmente para seus mantenedores,
> pois isso é um baita incentivo pra eles não desistirem.
>
> Eu mesmo já estou com projeto de desenvolver softwares livres em Lazarus,
> um
> ambiente que veio com força total como alternativa de desenvolvimento
> pascal
> (no windows o Delphi faz isso).
> Neste Lazarus você pode desenvolver tanto em Windows como em Linux
> exatamente da mesma forma sem medo de ser feliz :)
>
> Bem fica aí minha posição com relação ao Linux também...
>
> E acrescento... não somente uso o Linux, mas o que me mantém é uma certa
> paixão por este sistema e uma repugna contra os maledetos que mantem o
> monopólio.
>
> Apoio total ao Linux....
>
> Marcelo Silva
> --------------------------------------------
> msn: marcvan em ig.com.br
> cel.: (11) 9693-4251
>
> ----- Original Message -----
> From: "Luciano Santos" <luciano.santos em tan.com.br>
> To: "'Lista de discussão do LoCoTeam Brasileiro'"
> <ubuntu-br em lists.ubuntu.com>
> Sent: Tuesday, May 05, 2009 11:44 AM
> Subject: [Ubuntu-BR] RES: Linux - Atingimos 1%
>
>
> Minha opinião pessoal sobre esta notícia:
>
> Estatísticamente um crescimento de 150% em dois anos é um fato notável, mas
> na prática, 1% do mercado de desktops é uma "merrequinha".
>
> É essa merrequinha que não anima as grandes empresas desenvolvedoras a
> lançarem versões nativas para Linux de programas consagrados e de grande
> uso
> no mercado. E isso se torna um círculo vicioso, porque se não temos no
> Linux
> os mesmos programas que encontramos para Windows, menos pessoas irão migrar
> para Linux, e quanto menos pessoas migrarem para Linux, as "grandes
> empresas" não irão considerar o Linux uma plataforma viável
> (economicamente).
>
> Trabalho muito com software de programação e de produção gráfica da Adobe
> (Flex Builder, Flash, Photoshop, etc). Apenas o Flash Player tem versão
> nativa para o Linux. O Flex Builder para Linux é uma versão alpha com
> apenas
> com menos de 50% dos recursos da versão para Windows, e sem previsão de
> lançamento da versão final. Também trabalho bastante com Linux: Apache,
> MySQL, PHP, etc.
>
> Alguém pode dizer que existem muitas opções de programas livres que podem
> substituir os programas comerciais. Mas isso nem sempre pode ser feito.
> Sinceramente, não dá pra dizer que o Gimp substitui o Photoshop (se você
> for
> trabalhar profissionalmente com produção gráfica). O Flash CS4 não tem um
> equivalente no Linux. Editoração eletrônica: não existe um InDesign ou
> equivalente no Linux (experimentei o Scribus, mas parece software de
> editoração de 20 anos atrás). E por aí vai. Agora, o OpenOffice pode
> substituir perfeitamente o MS Office, pelo menos para o uso que eu faço de
> um pacote de escritório. Isso varia muito de usuário para usuário. Para um
> usuário desktop que só navega na internet, escuta música e assiste filme no
> computador, o Linux resolve 100% da necessidade dele.
>
> Mas tem um ponto onde o "bicho pega". Eu sempre avalio um sistema
> operacional aplicando o que próprio Linus Torvalds disse: "o usuário nem
> deve notar que o sistema operacional existe". Ou seja, o sistema
> operacional
> deve funcionar corretamente, para que o usuário possa trabalhar usando os
> aplicativos. Em todas as distribuições Linux que eu testei até hoje o
> sistema operacional sempre se fez ser notado. Em algumas discretamente, em
> outras escandalosamente. De repente notei que usando Linux eu passo mais
> tempo configurando o sistema do que realmente produzindo o meu trabalho. O
> melhor Ubuntu que eu usei até hoje foi o 8.10. Quando migrei para o 9.04
> pensei que seria a confirmação da evolução da distribuição, mas tive tantos
> problemas que realmente desisti (muita coisa que funcionava redondinho no
> 8.10 não funciona mais no 9.04). Vou esperar, quem sabe os problemas desta
> versão sejam corrigidos na próxima. Enquanto isso vou brincar novamente com
> o Slackware (tentar fazer configurar no notebook, só por diversão).
>
> Mais uma vez eu digo que esta é a minha opinião pessoal sobre o mercado
> desktop. O mercado de servidores é outra história, como todos sabem. Quem
> concordar/discordar e quiser manter uma discussão construtiva, vamos lá.
>
> Até mais.
> Luciano Santos
>
> -----Mensagem original-----
> De: ubuntu-br-bounces em lists.ubuntu.com
> [mailto:ubuntu-br-bounces em lists.ubuntu.com] Em nome de Daniel Alves
> Enviada em: segunda-feira, 4 de maio de 2009 16:13
> Para: Ubuntu Lista
> Assunto: [Ubuntu-BR] Linux - Atingimos 1%
>
> Pelo que parece a idéia está emplacando...
>
>
> http://info.abril.uol.com.br/noticias/tecnologia-pessoal/linux-bate-1-de-mer
> cado-pela-primeira-vez-02052009-2.shl<http://info.abril.uol.com.br/noticias/tecnologia-pessoal/linux-bate-1-de-mer%0Acado-pela-primeira-vez-02052009-2.shl>
>
>
> --
> Daniel Alves
> Encarregado de Compras
> Fone (67) 3383-3311
> Cel  (67) 9277-0081
> Cel  (67) 9267-7202
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