[Ubuntu-BR] RES: Ubuntu nas universidades públicas
Douglas G. Oechsler
douglasgiovani em oechsler.com.br
Quinta Abril 9 18:54:47 UTC 2009
Olá
Minha opinião é que, primeiro, o windows deixa as pessoas muito mal
acostumadas. Segundo, o ser humano é preguiçoso desde quando nasce.
Então qualquer coisa que ele aprenda e depois tenha que se mudar algo, se
aperfeiçoar, enfim, mudar, a primeira reação é sempre negativa - Eu não sei,
não aprendi assim, pq mudar? Não quero! Mas depois que por livre e
expontanea pressão teve contato com o novo e começou se ambientalizar,
constata que pode ser melhor e muitas vezes pensa - Po, pq não mudei antes.
MInha irmã tem um escritório jurídico. Um dia mostrei o Linux (ubuntu) pra
ela e instalei dual boot no note dela pra ela ir conhecendo e fui
devagarinho mostrando como funciona, as facilidades, as qualidades
e....pimba, depois de alguns meses quis implantar no escritório todo. No
começo os parceiros advogados, todos olharam feio e com reprovação. Não
adiantou era um caminho sem volta. Passadas algumas dificuldades, hj o
escritório é 100% linux e todos amigos dela estão curiosos pra saber como
funciona - Linux? Mas não é difícil, mas bla bla bla....
É isso ae!
Abraços
Em Qui, 2009-04-09 às 10:26 -0300, Andre Cavalcante escreveu:
> Nisso eu discordo de você. O acadêmico de design DEVE saber desenhar,
> no computador ou fora dele.
Minha opinião é meramente ilustrativa e cortei o restante do conteudo
por estar muito extenso, mas concordo com a opinião do André.
Todo acadêmico deve saber lidar com as ferramentas que precisa, sejam
manuais, automáticas ou no caso, informatizadas.
O fato de se acostumar a usar (exemplo) uma trena digital não justifica
não saber manusear uma manual, pois ele poderá encarar essa situação.
Estudei arquitetura no tempo do papel e nanquim (tive que fazer um curso
extracurricular de desenho arquitetônico) e isto não me justificaria não
aprender a utilizar um soft para tal, não importa qual.
Quem sabe usar um paint, pode perfeitamente se adaptar a qualquer outro,
o que muda são apenas o local das ferramentas e, em alguns casos, a
forma com que elas se comportam.
Eu trabalho com planilhas para tudo (até para textos) e qualquer uma me
atende, seja a Gnumeric, a Open ou o Excel, as diferenças são mínimas.
Meu genro (futuro, sei lá), fez um monte de gráficos de pizzas no Excel
dele e lá em casa dei-lhe a Gnumeric... De primeira ele falou: Não sei
mexer no Ubuntu. Levou um esporro, não sabe é o c*.*, pô. Se sabes fazer
uma planilha de gráficos, sabe alterar em qualquer planilha que tenha
suporte a isso, senta aí e se vira. Depois de uns 20 minutos ele
aprontou tudo e fim de papo, assunto resolvido.
É por aí, quem sabe faz não importam os meios.
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Salles (Nethell) Ubuntu User 24389
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Douglas Giovani Oechsler
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