[Ubuntu-BR] [OFF] Venda casada na Net Virtua

[José Geraldo Gouvêa]

Em Qua, 2007-03-07 às 13:57 -0300, HelioMiguel escreveu:
> O problema é parecido com o que as seguradoras fazem: negam
> indenização de primeira, sempre que tiver qualquer detalhezinho (mesmo
> que facilmente corrigível) faltando. Nessa, muita gente larga mão e
> desiste, e eles contam com isso mesmo. Se a pessoa insiste, aí
> liberam. Planos de saúde fazem igual. Quem já precisou de algum
> procedimento mais caro (ou viu aquele filme "O Homem que Fazia
> Chover", com Matt Damon), sabe do que estou falando.

Quem viu "Os Incríveis" também.... ;-)

> Com a Net deve ser assim tbem. Duvido que seja artifício de um único
> vendedor pra aumentar a comissão. Deve ser política da empresa mesmo,
> só vender o Virtua isolado no caso de insistência.

Pode ser que não seja política da empresa, mas de algum chefe
interessado em "fazer bonito". As empresas nunca dizem abertamente a
seus funcionários para fazerem caca: em vez disso elas pressionam por
resultados e toleram certas práticas. No dia em que dá merda elas dizem
que tudo foi iniciativa dos escalões decisórios inferiores.

>  Nessa negativa,
> muita gente deve acabar assinando o pacote todo, e a empresa cumpre as
> metas perante os acionistas. Perante a Net, quem errou foi o tal do
> Fábio, que quis ser honesto. Garanto que deve ter levado uma comida do
> chefe dele.

Ele fez igualzinho ao "Senhor Incrível"....

> Sobre ir no Procon, não que não funcione, mas só adianta se muita
> gente reclama da mesma empresa, sobre a mesma coisa. Já trabalhei em
> Jurídico de empresa grande, e sei que elas só dão importância quando a
> situação fica insustentável.

Trocando em miúdos:

* Se você reclama, você é um imbecil.
* Se reclama de novo, você é um imbecil chato.
* Se trinta pessoas reclamam, chatice é contagiosa.
* Se mil pessoas reclamam, a política da empresa está sendo mal
interpretada.
* Se um milhão de pessoas reclamam, não dá para se fazer negócios nesse
país. Eles vendem por qualquer preço e compram na Tailândia ou na Índia.

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José Geraldo Gouvêa
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