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lucas costa lucasac78 em gmail.com
Sexta Outubro 20 16:03:46 UTC 2006


*Em 19/10/06, Thadeu Penna* <tjpp em if.uff.br> escreveu: *

Não é simples assim. Precisamos de culpados para que paguem pelo que
fizeram. É errado acreditar que o windows tem driver para tudo por
que o Bill Gates é um gênio quando, na verdade, são os fabricantes
quem desenvolvem os drivers para windows.
*

Concordo com ressalvas. Não há nada de simples proposto, assim como na
questão. Precisa-se responsáveis, ok, trate-se disso. mas não se precisa de
tempo discutindo culpados, bodes e bois de piranha quando se pode tomar
iniciativas positivas. Posições mercadológicas dos fabricantes devem ser
combatidas.


*Você contribui e muito com a disseminação do Linux se deixar de
comprar algo que não suporta o Linux e deixar isto claro com o
fabricante. Você nunca ouviu falar de uma campanha de boicote que
desse certo ? Eu, por exemplo, preencho todas as pesquisas dos
fabricantes e digo que compro Intel, NVidia, AMD e HP porque o
suporte para Linux é bom (seja ele livre ou não, em uma primeira
etapa).
*

 Concordo novamente, dessa vez de forma plena.
*

O Google faz isto para você.
*

E por causa disso aqueles que tem maior competência técnica se eximem de
ajudar os iniciantes? Onde está a humanidade para todos? Prefere-se
continuar sentado em seu trono de ouro de tecnicista, virando as costas as
necessidades daqueles que não são seus "iguais". Ajuda inicial não é
caridade. É uma necessidade. Sim, o novo usuário precisa aprender, estudar,
ler a documentação. Mas novamente isso deve ser natural. Lembremos que a
virtual totalidade destes usuários provêm do mundo windows, ONDE NÃO É
COBRADO DO USUÁRIO PENSAR EM INFORMÁTICA. Quando alguém se propõe a adotar o
Linux, existe realmente na pessoa o desejo de ruptura, de mudança comentado
antes. A pessoa quer aprender. MAS ISSO NÃO É TRIVIAL. Não é rápido. No
inicio é necessário ajuda, orientação. E uma distro que se proponha a ser
para o usuário inicial deve suprir isso. Posso afirmar que o Ubuntu faz
isso, orienta de forma efetiva o usuário inicial. As sugestões enviadas
anteriormente buscam aprimoramento e crescimento desta distro de alguns
aspectos que ainda não estão totalemente satisfatórios. Só porque está bom,
não precisa melhorar? Ignorar estas necessidades é insistir na postura
elitista citada anteriormente. Mas;
*

O Linux chegou onde chegou adotando esta postura. O Linux não
começou com o Kurumin. É muiiito mais antigo. Não acabou quando o
grau de compatibilidade era muito menor e nem vai morrer agora. Se
todos que tem winmodens reclamassem com o fabricante, tenho certeza
que a situação seria melhor que agora. E este não é um problema das
distros, mas de quem desenvolve o kernel.*

Isso estão é assumir e ufanar uma possivel postura elitista? A permanência
do Linux não foi levantada em questão.  Acredito que os protestos junto aos
fabricantes tenham um efeito de longo prazo. Mas o que está sendo discutido
são alternativas curto prazo.
*


É a mesma situação que o Ubuntu com mp3. Podem não gostar que o
Ubuntu não inclua o suporte a mp3, mas a postura é a mesma: se não
for livre não distribuo.

 *Acho muito correta a postura de não distribuição de suportes a formatos
proprietários. Hoje penso realmente ser pouco ética a inclusão destas em
algumas distros, motivo por qual as evitarei. Acredito que isso deva ser
ainda mais divulgado.
*

Não creio que o Ubuntu seja mais elitista
por isto nem esteja chamando ninguém de tapadão.
*

O elitismo de várias distros não apenas do Ubuntu, está em ASSUMIR que todo
usuário tem adsl, e que todo usuário tenha um nivel técnico básico. A
questão é que MUITOS dos usuários interessados em utilizar Linux possuem um
nivel técnico ABAIXO DO BÁSICO. Isto decorre da "exposição prolongada" ao
windows. É um quadro reversível, felizmente, mas necessita de cuidados.
Estas pessoas querem "se curar", querem aprender. Mas isto deve ser feito já
dentro de um sistema operacional que lhe seja funcional. Aprender Linux
dentro do windows? Tapadão foi uma figura de linguagem utilizada por um
interveniente em recente palestra sobre o tema das distros Linux, se
referindo, obviamente jocosamente; ao usuário inicial. Em nenhum momento foi
vinculado isso como proveniente do Ubuntu. Esta afirmativa DEFORMA a
proposição da mensagem anterior.

*Na minha opinião, não precisamos de usuários que queira migrar para
o Linux porque "é de grátis, vou instalar meu winmodem, ver meus
pornozinhos e depois desligar o micro". Precisamos de usuários que
tenham a consciência de que o modelo do Linux é colaborativo, vive
de pessoas que quase nunca recebem por isto e estão ansiosas por
colaboradores. Estas pessoas são muito dedicadas e honestas a ponto
de devolver todo o dinheiro que o usuário gastou com o sistema
operacional, caso não se sinta satisfeito.
*

O tipo de usuário descrito não se interessaria por Linux, mas utilizaria o
CD Barbanegra do "Uindôus XisPê" emprestado do
primo-do-namorado-da-empregada-do-vizinho. Desculpe o caricaturismo, mas é
eco do texto acima. Quem tem conhecimento da existência de GNU/Linux, da
questão do software livre, já não se enquadra nesta categoria. Estão
interessadas em começar a colaborar dentro do modelo descrito, mas para
isso, necesitam COLABORAÇÃO INICIAL.
*


Eu não acho que seja improdutiva e nem acho que seria uma iniciativa
mais produtiva. Acho que reclamar é mais eficiente. Veja o que já
foi conseguido porque alguns espernearam....
*

Protestos são sempre uma forma de evolução. Mas eles sozinhos, não chegam a
parte alguma. Orientação, conhecimento da causa para um trabalho conjunto
sim levam. Protestar é individual. Discutir, orientar é coletivo. É a
real humanidade para todos.

Saudações;



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