[Ubuntu-BR] Planet e outros assuntos

[Elton Luís Minetto]

Aproveitando esse post, talvez uma sugestão para o phplanet q está
sendo desenvolvido, seria um sistema de pontuação dos posts. A
comunidade dá pontos para os posts e os autores com menor pontuação
(enfim, com posts q os leitores achem de menor relevância) com o
passar do tempo podem ser excluídos.

On 11/15/05, KurtKraut <kurtkraut em brasnet.org> wrote:
> Aloha,
>
>
> Já que você discorda, eu gostaria que quando você ou outras pessoas
> pudessem, arranjar uma solução para o seguinte problema, que eu não
> vejo outra forma pelo menos por enquanto de resolver:
>
> O que fazer com blogs que pedirem para serem vinculados ao Planeta que
> possuem apenas uma postagem ? Aceitaremos todos impreterivelmente ?
>
> E quando atingirmos, por exemplo, mais de 100 autores, continuaremos
> aceitando blogs que possuem apenas uma postagem ? Pedir três postagens
> foi uma forma de que fique claro de que o blog candidato tem um
> conteúdo, um desenvolvimento ligado ao Software Livre e ao Ubuntu.
>
> Como você mesmo salientou, cada um tem seu rítmo. E se alguém se
> candidata a participar do Planeta, escreve um artigo e... e ... a
> inspiração nunca mais voltar ? Canso de ver por aí na internet blogs
> de um post só, blogs que apesar da motivação, das boas intenções,
> acabaram não resistindo pelo cotidiano ocupado das pessoas ou pela
> falta de novas idéias.
>
> Se é para qualquer um, com qualquer tipo de postagem entrar no
> Planeta, então que se crie uma ferramenta para poupar seu trabalho de
> adicionar manualmente um a um. Se é para ser nessa modalidade, acho
> que seria mais prático um sistema de auto-add, em que você digita seu
> feed no sistema e automaticamente é vinculado ao Planeta, sem o
> controle de terceiros.
>
> Mas ao meu ver não é assim que as coisas devem ser. Repito o que eu
> disse antes, Planeta é um espaço dinâmico para conteúdo e autores
> dinâmicos. Quem tem um rítmo menor é com certeza livre para divulgar
> seus textos, mas que procure o meio estático do WIKI do que o dinâmico
> do Planeta.
>
> Então essas escolha tem que ser feita. Se o Planeta tem que ser livre
> como você diz, por que os novos autores tem que passar pela sua
> aprovação ? Confio nos seus critérios, tanto que sou adepto do termo
> Mestre Paulino, mas há de concordar aí que alguma idéia aí não bate.
>
> Você pessoalmente aprova os novos autores por uma questão de
> organização, e para isso, eu por exemplo no presente momento não tenho
> a liberdade de aprovar ou reprovar blogs. E aí, cadê a minha liberdade
> ?
>
> Liberdade é bom, mas por uma questão de organização precisamos limitar
> certas coisas.
>
> Acho desnecessário o pavor que alguns de vocês vêm as decisões tomadas
> no IRC. Todas as decisões foram tomadas de forma pública e todas as
> regras estão afixidas e vistas. Pavoroso, horrendo, seria se as regras
> fossem ocultas, um funcionamento que ninguém soubesse como de dá.
>
> E como quem tem pressa, lê pulando parágrafos sempre entende algo
> errado ;P vou frisar denovo: NÃO FOI ESTABELECIDO UMA QUANTIDADE DE
> POSTAGENS POR TEMPO A QUAL TODOS OS AUTORES SERÃO SUBMETIDOS. Isso não
> existe. Foi estabelecido apenas um valor inicial, algo que pudesse ser
> visto e dito 'ok, você produz algo que tem a ver com este Planeta,
> venha participar conosco'.
>
> Abraços,
>
>
> KurtKraut (kurtkraut em brasnet.org)
>
> On 11/15/05, Paulino Michelazzo <listas em michelazzo.com.br> wrote:
> > Pessoas,
> >
> > Alguns de vocês devem estar se coçando por minha "sumida". Estando de
> > férias em Campinas/SP (ridículo passar férias aqui), aproveitei para
> > resolver algumas dezenas de pendências pessoais e não tive como dar a
> > devida atenção que o assunto do Planeta merece. Mas deixando de
> > lamúrias, vamos ao que interessa.
> >
> > Recebi nestes dias várias solicitações de pessoas querendo agregar seus
> > blog's no Planeta. Estarei fazendo isso entre hoje e amanhã, atendendo
> > também todos os pedidos de resolução de problemas, trocas de fotos e
> > assim por diante. Como são vários pedidos e dos mais diversos tipos,
> > estarei resolvendo com calma.
> >
> > Vi também que o PHPlanet está em um estágio avançado de seu
> > desenvolvimento. Parabéns a turma que o fez e que está levando adiante
> > este trabalho. De minha parte, estou com viagens agendadas à Belém e
> > Santa Catarina para falar de SL e por isso, irei trabalhar na versão
> > para espanhol e na documentação do mesmo.
> >
> > Assim, que o PHPlanet estiver ok, migramos o que temos hoje para o
> > servidor e levaremos adiante parte do que foi discutido via IRC pelos
> > colegas sobre a questão de gerenciamento do sistema. Estarei durante
> > mais dois ou três meses em "férias" cuidando de várias coisas pessoais e
> > alguns projetos (como um livro e novas palestras). Então não quero muito
> > ter a obrigação de administrar o mesmo. Ajudo na documentação e
> > tradução, mas a administração quero deixar aos colegas com mais tempo.
> >
> > Mas no meio disto tudo, fiquei assombrado com algo que foi resolvido na
> > reunião do IRC. Estou falando da questão de quantidade de post's e
> > liberdade disso ou daquilo. Fiquei até impressionado com a assinatura
> > daquele documento por parte de alguns colegas aqui (estarrecido também é
> > um bom termo).
> >
> > Não entrarei no mérito se quantidade é similar a qualidade pois, em
> > minha cabeça de "velho", já está provado que isso é balela, seja para
> > textos ou até mesmo para sexo. O que gostaria de comentar é a fuga do
> > cerne de nossos objetivos com uma posição arbitrária destas. Para isso,
> > vou contar um "causo".
> >
> > Eu gosto de software livre não porque é diferente. No português claro,
> > estou me lixando se é Gnome ou KDE, se é Ext2 ou Ext3, se é Ubuntu ou
> > Fedora e assim por diante. Nada disso me emociona mais. Ao contrário dos
> > puristas do Debian, do Slackware, deste ou daquele ambiente gráfico (e
> > por ai vai), eu uso software livre por uma questão de liberdade. Mas o
> > meu pensamento de liberdade está acima do pensamento destes
> > pseudos-puristas.
> >
> > Se existem puristas, não tem-se liberdade. A liberdade não é pura. A
> > liberdade é montada de diversas partes diferentes que coexistem em um
> > mesmo ambiente. Dizer que usa Debian ou Ubuntu porque este é mais livre
> > que SuSE e desdenha este terceiro, não é ser livre, é ser arbitrário. "A
> > minha é mais livre que a sua e por isso a sua é ruim". Não existe isso.
> > Não existe ruim ou bom. Este sentimento é variável de acordo com cada
> > pessoa e a aceitação desta condição sine-qua-non faz com que sejamos
> > livres realmente.
> >
> > A partir do momento em que dizemos: somente vão estar, durante X tempo,
> > blog's que tenham no mínimo 3 posts, estamos não somente tirando a
> > liberdade dos outros em criar de acordo com seu próprio ritmo, com sua
> > própria vontade. Mais que isso, estamos usando dos piores métodos do
> > totalitarismo para cercear nossos colegas em seus direitos básicos que é
> > a criação livre.
> >
> > Não existe uma definição do que é um conteúdo estático ou dinâmico na
> > Internet. Todo e qualquer conteúdo pode ser estático como pode ser
> > dinâmico. A notícia do impeachment de Collor foi um conteúdo dinâmico no
> > momento dela, mas se tornou estático com o passar do tempo. Melhor, se
> > tornou história viva de nossa sociedade. Assim, como dizer que um post
> > de um blog é estático ou dinâmico? Ele possui esta dualidade de estados
> > e isso faz com que seja tão interessante quanto a Internet o é.
> >
> > Assim, faço coro e me solidarizo com aqueles que discordaram desta
> > regra. Não é colocando um valor mínimo por um período X de tempo que
> > iremos melhorar ou piorar o conteúdo daquilo que é disponibilizado.
> > Seria o mesmo que afirmar que Einstein não tinha conteúdo para ser o
> > grande homem que foi pois suas primeiras descobertas no tocante a
> > teorias que regem à física deu-se muito depois de sua formação e por um
> > período curto de tempo. O mesmo aconteceu com diversos outros grandes
> > homens como Carlos Gomes, Shakespeare, Copérnico e tantos outros que
> > contribuiram de forma muito pontual em suas áreas, mas que se tornaram
> > inesquecíveis durante a história.
> >
> > Peço aos colegas que assinaram este documento que reconsiderem este
> > ponto. Nada somos a mais que ninguém para dizer o que A ou B deve fazer.
> > Enquanto alguns dizem o que a maioria faz, não temos liberdade; temos
> > sim, subjulgo do forte contra o fraco.
> >
> > Saudações livres!
> >
> > --
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> > Para o triunfo do mal, basta que os bons façam nada.
> > Edmund Burke
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